sábado, 3 de novembro de 2018

#MENTIRA. Leimson não tem consignado na Câmara de Vereadores.

Após vereadores anularem seus aumentos salariais, saem boatos de que a Câmara Municipal paga empréstimo consignado contratado por mim, Leimson Moreira, quando trabalhei naquela Casa de Leis.

Recentemente tenho ouvidos boatos de que alguns vereadores andam dizendo que a Câmara possui dívidas de exercícios anteriores referentes à empréstimos consignados feitos por servidores daquela Casa, dentre os quais está o meu nome. Pior que isso, a mentira supostamente criada por esses vereadores relatam que era a Câmara quem pagava por mim as parcelas do empréstimo.

TUDO NÃO PASSA DE UMA GRANDE MENTIRA

No período de 2007 a outubro de 2010 eu estive cedido pela prefeitura à Câmara Municipal, entretanto, nos anos de 2007 e 2008 a cessão era com ônus à prefeitura, ou seja, era a prefeitura quem pagava meu salário, portanto, não havia como contratar empréstimo pela Câmara nesse período, já que meu salário era feito pela prefeitura, pois sou concursado desde maio de 2016.

A partir de 2009 ocupei o cargo comissionado de secretário executivo, também era o responsável por fazer a folha de pagamento dos servidores e dos vereadores. Nesse momento fui desligado da Folha de Pagamento da prefeitura e a Câmara passou a pagar meu salário, no total de R$ 1.200,00 fixos, sem acréscimos, gratificações, décimo terceiro e terço de férias, como é comum dos cargos comissionados.

A Câmara, até o momento em que lá trabalhei, até outubro de 2010, só autorizava empréstimos consignados para os vereadores e os Bancos só faziam pelo tempo referente ao mandato de cada um, ou seja, por quatro anos. Aos servidores da Câmara, todos contratados ou cedidos pela prefeitura, pois nunca houve concurso no Legislativo, não era permitido a contratação de consignados.

Contudo, o Banco do Brasil abriu uma exceção para os servidores e abriu uma linha de crédito para eles, que não era um consignado propriamente dito, mas precisava da declaração do setor pessoal de que o contratante trabalhava na Câmara, constando cópia de sua portaria e o valor do salário, daí o Banco liberava o crédito de acordo com a margem de cada um, mas era um desconto feito na conta do cliente, se não me falha a memória.

Ainda assim era impossível eu contratar empréstimo consignado pela Câmara de Vereadores, por  três motivos: 1 - Eu não era servidor efetivo da Câmara e sim da prefeitura; 2 - Eu já possuía empréstimo consignado pela prefeitura; 3 - Meu nome tava mais sujo do que pau de galinheiro porque quando perdi meus documentos compraram carros, cartões de créditos e outros bens em meu nome no Estado de São Paulo. Eram 3 Bancos envolvidos e eu não poderia contratar nada.

Infelizmente essa mesma mentira contra mim foi usada na campanha passada e justamente quando eu fazia críticas à Câmara e à Prefeitura. Não é de se espantar que ela volte à tona justamente agora, após esses mesmos vereadores se virem obrigados a anularem seus próprios salários por Recomendação do Promotor de Justiça devido à denúncias que fiz com outros colegas sobre tais ilegalidades.

De qualquer modo, estarei enviando um ofício à Câmara de Vereadores solicitando toda documentação que aponte contratação de empréstimo consignado em meu nome e duvido que encontre alguma assinatura minha de algum contrato nesse sentido. Caso não respondam ao ofício ou não fique evidenciado essa mentira deslavada, buscarei as medidas judiciais possíveis para responsabilização de cada um que espalhe essa inverdade.


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