Para a militância do prefeito de Orós, Simão Pedro,
quem critica sua gestão e aponta soluções viáveis para alguns problemas do
município é taxado de politiqueiro, partidário e tantos outros adjetivos
pejorativos.
Dados recentemente publicados pelo TCM/CE confirmam
aquilo que tanto falei durante os 4 anos da primeira gestão do prefeito Simão e
principalmente na campanha eleitoral de 2016: os atrasos de pagamento dos
servidores públicos não era falta de dinheiro, mas negligência na administração
da Folha de Pagamento.
Nesse ano de 2017 o município tem realizado o
pagamento do funcionalismo em dia, muitas vezes dentro do mês trabalhado, embora
ainda deva muito aos servidores. A razão está no controle das DESPESAS COM
PESSOAL.
Embora a Folha de Pagamento – FOPAG sempre cresça a
cada ano devido aos reajustes salariais, em 2017 houve um decréscimo
significativo da mesma. Conforme o TCM/CE, nos quatro primeiros meses desse ano
a folha aumentou apenas R$ 144.869,09 em relação a 2016. Porém, quando se analisa
o 1º quadrimestre de 2016, a folha havia aumentado R$ 943.421,11 em relação a
2015.
Na imagem do relatório abaixo podemos notar um
fator crucial para a redução da FOPAG nos meses de janeiro a abril de 2017: A
DIMINUIÇÃO DOS CARGOS COMISSIONADOS. No mesmo período de 2016 existiam 143 agentes, enquanto que em 2017 caiu para 84. Redução de 59 agentes, ou seja, uma economia de R$ 842.377,29.
RELATÓRIO GERENCIAL TCM/CE - FOPAG 2016
(clique nas imagens para ampliar)
(clique nas imagens para ampliar)
RELATÓRIO GERENCIAL TCM/CE - FOPAG 2017
No Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica,
maior folha da prefeitura, de janeiro a abril 2016 a FOPAG registrou alta de 546.228,48,
enquanto que no mesmo período de 2017 cresceu apenas 60.667,85.
FOPAG 1º QUADRIMESTRE 2015
FOPAG 1º QUADRIMESTRE 2016 - ALTA DE 500 MIL
FOPAG 1º QUADRIMESTRE 2017 - ALTA 60 MIL
Como podemos ver, mesmo com os reajustes salariais no início desse ano, a folha cresceu muito pouco em comparação com 2016.
Está claro que os salários em dia se deve a política de controle da Folha de Pagamento e não à entrada de mais recursos no município. O estranho é que tanto eu, como qualquer
outra pessoa que critique com coerência a ineficiência da Administração, logo é
taxado de politiqueiro pela militância do prefeito Simão Pedro.
Faço, então, o questionamento: Quem de fato faz
politicagem em Orós, aqueles que criticam a atuação danosa da Administração ou
aqueles que além de se acomodarem com seus cargos e benesses da prefeitura
ainda rotulam de politiqueiros quem procura um município melhor?
Diante dos fatos, o Sindicato dos Servidores estava
errado quando criticava o inchaço da Folha de Pagamento? Eu, Leimson Moreira,
estava errado quando dizia que o orçamento da Prefeitura tinha aumentando e que
os atrasos de pagamentos eram por conta da má gestão do dinheiro público? O
vereador Nelço do Sindicato, tão criticado por essa militância agia como um
politiqueiro ao apontar o exagerado número de cargos comissionados?
E os vereadores da bancada do prefeito na Câmara de Vereadores, quais serão os discursos? Eles aprovaram o pacote de reajuste fiscal no final de 2016. Eles deram um reajuste para os professores abaixo do piso nacional. Eles reprovaram o projeto de lei para pagar os servidores até o quinto dia útil alegando crise. Eles criaram irresponsavelmente 193 cargos comissionados na Administração precarizando o Concurso Público. Será que eles leem os relatórios do TCM? Será que eles analisam o orçamento ou votam as matérias de acordo com seus interesses? Quem está lá, representa você de fato?
Fonte: TCM - RELATÓRIO 2017 aqui
RELATÓRIO 2016 aqui
RELATÓRIO 2015 aqui
Fonte: TCM - RELATÓRIO 2017 aqui
RELATÓRIO 2016 aqui
RELATÓRIO 2015 aqui
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