terça-feira, 11 de julho de 2017

A “politicagem” que está dando certo no Governo Simão.

Para a militância do prefeito de Orós, Simão Pedro, quem critica sua gestão e aponta soluções viáveis para alguns problemas do município é taxado de politiqueiro, partidário e tantos outros adjetivos pejorativos.

Dados recentemente publicados pelo TCM/CE confirmam aquilo que tanto falei durante os 4 anos da primeira gestão do prefeito Simão e principalmente na campanha eleitoral de 2016: os atrasos de pagamento dos servidores públicos não era falta de dinheiro, mas negligência na administração da Folha de Pagamento.

Nesse ano de 2017 o município tem realizado o pagamento do funcionalismo em dia, muitas vezes dentro do mês trabalhado, embora ainda deva muito aos servidores. A razão está no controle das DESPESAS COM PESSOAL.

Embora a Folha de Pagamento – FOPAG sempre cresça a cada ano devido aos reajustes salariais, em 2017 houve um decréscimo significativo da mesma. Conforme o TCM/CE, nos quatro primeiros meses desse ano a folha aumentou apenas R$ 144.869,09 em relação a 2016. Porém, quando se analisa o 1º quadrimestre de 2016, a folha havia aumentado R$ 943.421,11 em relação a 2015.



Na imagem do relatório abaixo podemos notar um fator crucial para a redução da FOPAG nos meses de janeiro a abril de 2017: A DIMINUIÇÃO DOS CARGOS COMISSIONADOS. No mesmo período de 2016 existiam 143 agentes, enquanto que em 2017 caiu para 84. Redução de 59 agentes, ou seja, uma economia de R$ 842.377,29.



RELATÓRIO GERENCIAL TCM/CE - FOPAG 2016
(clique nas imagens para ampliar)


RELATÓRIO GERENCIAL TCM/CE - FOPAG 2017

No Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica, maior folha da prefeitura, de janeiro a abril 2016 a FOPAG registrou alta de 546.228,48, enquanto que no mesmo período de 2017 cresceu apenas 60.667,85.

FOPAG 1º QUADRIMESTRE 2015

FOPAG 1º QUADRIMESTRE 2016 - ALTA DE 500 MIL

FOPAG 1º QUADRIMESTRE 2017 - ALTA 60 MIL

Como podemos ver, mesmo com os reajustes salariais no início desse ano, a folha cresceu muito pouco em comparação com 2016.

Está claro que os salários em dia se deve a política de controle da Folha de Pagamento e não à entrada de mais recursos no município. O estranho é que tanto eu, como qualquer outra pessoa que critique com coerência a ineficiência da Administração, logo é taxado de politiqueiro pela militância do prefeito Simão Pedro.

Faço, então, o questionamento: Quem de fato faz politicagem em Orós, aqueles que criticam a atuação danosa da Administração ou aqueles que além de se acomodarem com seus cargos e benesses da prefeitura ainda rotulam de politiqueiros quem procura um município melhor?

Diante dos fatos, o Sindicato dos Servidores estava errado quando criticava o inchaço da Folha de Pagamento? Eu, Leimson Moreira, estava errado quando dizia que o orçamento da Prefeitura tinha aumentando e que os atrasos de pagamentos eram por conta da má gestão do dinheiro público? O vereador Nelço do Sindicato, tão criticado por essa militância agia como um politiqueiro ao apontar o exagerado número de cargos comissionados?

E os vereadores da bancada do prefeito na Câmara de Vereadores, quais serão os discursos? Eles aprovaram o pacote de reajuste fiscal no final de 2016. Eles deram um reajuste para os professores abaixo do piso nacional. Eles reprovaram o projeto de lei para pagar os servidores até o quinto dia útil alegando crise. Eles criaram irresponsavelmente 193 cargos comissionados na Administração precarizando o Concurso Público. Será que eles leem os relatórios do TCM? Será que eles analisam o orçamento ou votam as matérias de acordo com seus interesses? Quem está lá, representa você de fato?

Fonte: TCM - RELATÓRIO 2017 aqui
                      RELATÓRIO 2016 aqui
                      RELATÓRIO 2015 aqui

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