quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

ORÓS. Em crise arrecadação municipal cresce 11,28% em 2016, mais de 4,5 milhões que 2015.

O Município de Orós teve crescimento de 11,28% na arrecadação de 2016, o que representa ganho de 4 milhões e meio de reais a mais que em 2015. A arrcadação total de 2016 ficou em R$ 44.799.992,45.

Contraditória como sempre atuou nos últimos 4 anos, a bancada de apoio ao governo Simão aprovou em outubro de 2016, poucos dias após as eleições, um pacote de medidas fiscais que além de incluir cortes das remunerações dos servidores (concursados e temporários) cortou investimentos em diversos setores, como eventos esportivos, incentivos ao setor privado, sociedades civis, algumas obras, etc. A justificativa foi a Crise, como se pode confirmar na figura dessa matéria com a mensagem do projeto de lei enviado à Câmara, assinado pelo próprio prefeito.

Infelizmente a maioria dos vereadores erraram feio na aprovação do referido projeto. Na oportunidade ainda fui à tribuna da Câmara falar que o pacote de ajustes fiscais penalizavam o trabalhador e o comércio local e que o argumento da Crise era uma desculpa injustificável, já que a arrecadação crescia e não reduzia. Com documentos oficiais da própria prefeitura e do TCM mostrei que o problema estava nos gastos excessivos em ano eleitoral e que o trabalhador oroense não poderia pagar sozinho a conta das irresponsabilidades fiscais cometidas pelo governo municipal desde 2013 (veja matéria aqui).

Terminado o ano de 2016 verificamos um aumento da arrecadação acima de 11%. A maioria dos nossos vereadores, especificamente a bancada do prefeito, indiferente aos interesses do povo, nem ao menos cumpre adequadamente suas funções. Se tivesse examinado as pastas das contas municipais teria percebido a mentira da crise e reprovado, pelo menos parcialmente, o pacote de ajustes fiscais. Para mostrar que eles não se importam com o povo, cortaram salários dos trabalhadores e aumentaram em mais de mil reais seus próprios subsídios. Acho difícil haver mudança já que a base do governo foi praticamente reeleita, mudou alguns nomes, mas compartilham do mesmo raciocínio de seus antecessores. Da oposição houve uma significativa mudança, foi eleito o presidente do sindicato, Nelço Rodrigues. Vai ter muito trabalho, mas representa a esperança de uma luta popular e trabalhista na Câmara e tem grande aceitação popular.

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