quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Servidor aposentado pelo INSS não perde direito de continuar trabalhando.

Casos de servidores concursados que se aposentam e continuam trabalhando na prefeitura tem se tornado assunto frequente entre os servidores de Orós.

Afinal, servidor público concursado pode ou não pode continuar trabalhando depois de se aposentar pelo INSS?

PODE SIM!

Para explicar melhor o assunto vamos analisar um caso real do Rio Grande do Sul.

Nelson Orso entrou por concurso como motorista na cidade de Sertão em 2002 e em 2012 solicitou sua aposentadoria por tempo de contribuição, a qual foi deferida. O município antes tinha Regime Próprio de Previdência, mas em 1999 extinguiu e todos os servidores passaram a contribuir ao INSS. Logo depois a Prefeitura baixou sua portaria de exoneração por causa da aposentadoria.

O servidor recorreu à Justiça e a 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que reformou a sentença do Juíz de 1ª Instância concedendo a Nelson o direito de retornar ao trabalho, além de receber todas as verbas que deixou de receber desde quando foi desligado arbitrariamente pelo município de Sertão.

No Acórdão o Tribunal questiona: “E qual o fundamento legal para essa ‘exoneração’, jamais requerida pelo apelante, que sempre pretendeu fazer aquilo que milhares de brasileiros precisam fazer – e fazem: aposentar-se junto ao INSS e seguir trabalhando, já que os proventos são insuficientes para manter a mesma remuneração auferida em atividade?”

Na avaliação, observou-se ainda que a Lei Federal 8.213/91, que rege o sistema de benefícios pagos pelo INSS, não impede a acumulação de proventos e salários de trabalhador em atividade, a não ser em caso de aposentadoria por invalidez. O art. 124 dessa mesma Lei 8213/91 proíbe, unicamente, a acumulação de mais de uma aposentadoria, quando requerida pelo servidor, mas não a de uma aposentadoria com salário.
Assim, o Tribunal julgou nula a Portaria de Exoneração do servidor Nelson, reconheceu seu direito de ser reintegrado ao cargo e ainda assegurou o pagamento de todas as verbas alimentares que deixou de receber desde o momento do seu ilegal desligamento, condenando o município a pagar as custas processuais.

Conclui-se então que 1) é direito do servidor público aposentado pelo INSS continuar trabalhando; 2) Só pode não pode continuar trabalhando depois de aposentado o servidor com aposentadoria por invalidez ou que tenha se aposentado pelo Regime Próprio de Previdência Social (o que não é o caso de Orós); 3) Se a prefeitura exonerar o servidor aposentado pelo INSS voluntariamente a justiça certamente ordenará sua reintegração com o pagamento de todos os salários que deixou de receber desde seu ilegal desligamento; e 4) Não é competência do município legislar sobre o INSS, ou seja, é nula a lei municipal que estabelece regras para o INSS.

Veja o Acórdão na íntegra.

domingo, 4 de novembro de 2018

Dinheiro poupado com anulação de salários pode concluir obras paradas em Orós.

Quadras de esportes podem ser concluídas se a Câmara e o prefeito quiserem.


Cerca de 142 Mil Reais serão economizados por ano só dos aumentos salariais dos vereadores que foram anulados terça-feira passada, dia 30 de outubro. Somados à anulação dos salários do prefeito, vice e secretários municipais que devem ocorrer nessa semana, o total de recursos poupados anualmente será aproximadamente de R$ 270 Mil Reais, recursos suficientes para ajudar a prefeitura a concluir uma das quadras de esporte paradas nos distritos de Palestina, Igarói e Santarém.

Como o dinheiro proveniente da anulação são recursos que ninguém contava porque seriam destinados aos pagamentos, pode se dizer que ele é um dinheiro a mais nos cofres do Legislativo, de modo que a Câmara pode ir guardando esse dinheiro e no final do ano fazer o repasse do valor à Prefeitura, solicitando ao prefeito sua aplicação nessas obras que estão por concluir a quatro anos.

Essa medida é extremamente comum e acontece bastante no Brasil a fora. No final do ano passado a Câmara de Divinópolis devolveu 84 mil reais à prefeitura solicitando sua aplicação exclusivamente para medicamentos da farmácia popular municipal. Confira aqui.

Em Araguari a Câmara devolveu 290 Mil Reais para a prefeitura, conforme matéria do G1 que você pode ler aqui. Muitas vezes a Câmara devolvem dinheiro à Prefeitura em duas parcelas, uma no mês de julho e a outra em dezembro. Obrigatoriamente as Câmaras precisam devolver à Prefeitura todo dinheiro que não foi usado durante o ano, mas muitas preferem promover gastanças, dividindo os recursos em diárias com falsas viagens ou comprando carros e outros bens desnecessários.

Cabe a nós cobrar de cada vereador a devolução desse dinheiro à prefeitura e cobrar que eles fiscalizem os gastos da prefeitura para que os recursos sejam aplicados para o bem da população. 


sábado, 3 de novembro de 2018

#MENTIRA. Leimson não tem consignado na Câmara de Vereadores.

Após vereadores anularem seus aumentos salariais, saem boatos de que a Câmara Municipal paga empréstimo consignado contratado por mim, Leimson Moreira, quando trabalhei naquela Casa de Leis.

Recentemente tenho ouvidos boatos de que alguns vereadores andam dizendo que a Câmara possui dívidas de exercícios anteriores referentes à empréstimos consignados feitos por servidores daquela Casa, dentre os quais está o meu nome. Pior que isso, a mentira supostamente criada por esses vereadores relatam que era a Câmara quem pagava por mim as parcelas do empréstimo.

TUDO NÃO PASSA DE UMA GRANDE MENTIRA

No período de 2007 a outubro de 2010 eu estive cedido pela prefeitura à Câmara Municipal, entretanto, nos anos de 2007 e 2008 a cessão era com ônus à prefeitura, ou seja, era a prefeitura quem pagava meu salário, portanto, não havia como contratar empréstimo pela Câmara nesse período, já que meu salário era feito pela prefeitura, pois sou concursado desde maio de 2016.

A partir de 2009 ocupei o cargo comissionado de secretário executivo, também era o responsável por fazer a folha de pagamento dos servidores e dos vereadores. Nesse momento fui desligado da Folha de Pagamento da prefeitura e a Câmara passou a pagar meu salário, no total de R$ 1.200,00 fixos, sem acréscimos, gratificações, décimo terceiro e terço de férias, como é comum dos cargos comissionados.

A Câmara, até o momento em que lá trabalhei, até outubro de 2010, só autorizava empréstimos consignados para os vereadores e os Bancos só faziam pelo tempo referente ao mandato de cada um, ou seja, por quatro anos. Aos servidores da Câmara, todos contratados ou cedidos pela prefeitura, pois nunca houve concurso no Legislativo, não era permitido a contratação de consignados.

Contudo, o Banco do Brasil abriu uma exceção para os servidores e abriu uma linha de crédito para eles, que não era um consignado propriamente dito, mas precisava da declaração do setor pessoal de que o contratante trabalhava na Câmara, constando cópia de sua portaria e o valor do salário, daí o Banco liberava o crédito de acordo com a margem de cada um, mas era um desconto feito na conta do cliente, se não me falha a memória.

Ainda assim era impossível eu contratar empréstimo consignado pela Câmara de Vereadores, por  três motivos: 1 - Eu não era servidor efetivo da Câmara e sim da prefeitura; 2 - Eu já possuía empréstimo consignado pela prefeitura; 3 - Meu nome tava mais sujo do que pau de galinheiro porque quando perdi meus documentos compraram carros, cartões de créditos e outros bens em meu nome no Estado de São Paulo. Eram 3 Bancos envolvidos e eu não poderia contratar nada.

Infelizmente essa mesma mentira contra mim foi usada na campanha passada e justamente quando eu fazia críticas à Câmara e à Prefeitura. Não é de se espantar que ela volte à tona justamente agora, após esses mesmos vereadores se virem obrigados a anularem seus próprios salários por Recomendação do Promotor de Justiça devido à denúncias que fiz com outros colegas sobre tais ilegalidades.

De qualquer modo, estarei enviando um ofício à Câmara de Vereadores solicitando toda documentação que aponte contratação de empréstimo consignado em meu nome e duvido que encontre alguma assinatura minha de algum contrato nesse sentido. Caso não respondam ao ofício ou não fique evidenciado essa mentira deslavada, buscarei as medidas judiciais possíveis para responsabilização de cada um que espalhe essa inverdade.


terça-feira, 23 de outubro de 2018

Prazo para iniciar escolha da organizadora do concurso em Orós se vence amanhã.

Dia  24/10 é o prazo final para Prefeitura de Orós iniciar o processo de escolha da banca organizadora do concurso.


De acordo com o Termo de Ajustamento de Conduta - TAC entre o Ministério Público e a Prefeitura de Orós, termina amanhã, quarta-feira, o prazo para que seja aberto o processo que irá definir a empresa responsável pela realização do concurso público.


A Cláusula 3ª do TAC diz que o Município se compromete a iniciar o processo de contratação da banca organizadora do certame no prazo de noventa dias da assinatura do Termo. Como o acordo foi assinado no dia 24 de julho, o prefeito, então, deverá iniciar o processo de escolha da empresa até amanhã, dia 24 de outubro, que fará o concurso para provimento de todos os cargos ocupados por contratações temporárias.

O Blog do Leimson irá trazer todos os prazos e o desdobramento da realização do concurso público de Orós sempre que surgir novas informações.

sábado, 20 de outubro de 2018

Veja o que é verdade ou mentira nas declarações dos vereadores sobre a anulação dos salários.

Blog analisou as justificavas da Câmara sobre anulação dos salários.


A Câmara de Vereadores de Orós, após ser notificada da Recomendação do Promotor de Justiça para ANULAR os salários dos vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários municipais, despacharam uma série de comentários para justificar seus atos. Confira o que é verdade ou mentira.

O erro foi só na data da aprovação das leis.
MENTIRA

Uma das ilegalidades dos aumentos salariais dos políticos oroenses é a data da votação dos Projetos de Leis, porém, esse não é o único erro. De acordo com a Constituição Federal, a Lei Orgânica e o Regimento Interno da Câmara, os salários dos vereadores e prefeito só poderão ser aumentados uma única vez, no último ano do mandato, até 30 dias antes das eleições, para valer somente no mandato seguinte. Os vereadores em exercício não podem aumentar seus próprios salários durante o mandato. 

Entretanto, sob a presidência de Porfírio Viana e em seguida de João Filho, a legislação foi infringida pelos vereadores que concederam aumentos para eles próprios. Profírio Viana, presidente em 2015, majorou os salários de R$ 5.012,00 para R$ 6.012,00 e sob a presidência de João Filho foi aumentado o salário em fevereiro de 2017 para R$ 6.512,00 e pouco tempo depois para R$ 6.912,00. Portanto, é MENTIRA dizer que  a ilegalidade ocorreu só nas datas da aprovação das leis.

O maior aumento foi dado em 2012.
MENTIRA

A Câmara tem o péssimo hábito de aprovar a lei definindo apenas o LIMITE MÁXIMO que os vereadores da legislatura seguinte poderão aumentar seus salários, ela não deixa os salários "amarrados", ou seja, são os novos vereadores que fixarão, por meio de Resolução, o valor de seus vencimentos, dentro do limite estabelecido em lei pelos vereadores anteriores. Esse limite, que ficou em R$ 6.012,00 é constitucional e calculado sobre uma porcentagem do subsídio do Deputado Estadual. 

Em 2012 o salário era R$ 3.715,00. Assim, em 2013, sob a presidência de José Rubens, o salário foi fixado em R$ 5.012,00. Depois, em 2015, como já vimos, foi aumentado para R$ 6.012 reais. Como são os vereadores em exercício que fixam de fato seus salários dentro de um limite pré estabelecido em lei pelos vereadores anteriores, foram os vereadores do mandato 2013-2016 que deram o maior aumento, passando de R$ 3.715,00 para R$ 6.012,00, chegando em 2017 a R$ 6.912,00, pois se quisessem poderiam ter definido uma remuneração menor.
Lei que estabeleceu o limite máximo em 2012
Resolução que fixou os salários em 2013. Depois daqui não podia mais ser aumentado.



Remuneração total dos 9 vereadores em 2012, valor unitário de R$ 3.715,00
Salários em 2013
Salários em 2015


Salários em 2017

Nós aumentamos sem saber que estávamos errados.
MENTIRA

Alguns vereadores após receberem a Recomendação do Ministério Público pela ANULAÇÃO dos salários, disseram que não sabiam que estavam praticando atos ilegais. Não é verdade. Na Sessão Ordinária do dia 10 de novembro de 2016, falei na Tribuna da Câmara alertando os vereadores das ilegalidades cometidas e pedindo que reconsiderassem e anulassem os atos, isso foi relatado aqui no Blog na matéria "Demos o menor reajuste da região, disse vereador depois de 40% de reajuste".

Leimson Moreira na tribuna da Câmara na sessão de 10 de novembro de 2016, falando sobre os aumentos ilegais dos salários
Além disso, a Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro em seu Art. 3º diz que ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. Portanto, é inadmissível que um vereador alegue desconhecimento da Lei Orgânica e do próprio Regimento Interno quando é dever do mesmo buscar o mínimo de orientação possível para o exercício de suas atividades, além de que a Câmara de Vereadores paga mensalmente assessorias jurídicas para orientá-los. 



quarta-feira, 17 de outubro de 2018

MP manda anular aumento de salários dos políticos em Orós.

Anular salários é caminho mais acertado para evitar complicações maiores.


O Ministério Público na Comarca de Orós-CE considerou as leis que aumentaram os salários do prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e vereadores incisiva ofensa à Constituição Federal e Estadual, além de infringir outras leis municipais, encaminhando à Câmara de Vereadores uma RECOMENDAÇÃO para que sejam ANULADAS as respectivas leis.

Com a medida, se obedecida, os salários atuais desses cargos políticos serão considerados nulos e passarão a receber a última remuneração válida antes da aprovação das leis em 2016. Uma economia e tanto aos cofres públicos municipais.

O cidadão se sente mais seguro e confiante quando as instituições públicas cumprem seu papel. Em um ambiente onde o prefeito, juntamente com a maioria de seus vereadores que  já aprovaram medidas contra o servidor público e pouco exercem o papel fiscalizador, é confortante para o cidadão saber que suas queixas estão sendo ouvidas e resolvidas, ainda que com todos os problemas que o poder judiciário enfrenta e que impossibilita uma resposta mais rápida.
ENTENDA O CASO

No dia 29 de setembro de 2016, os vereadores criaram duas leis que aumentavam os salários dos vereadores e também o do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. A sessão ocorreu há apenas 3 dias das eleições, longe da percepção dos eleitores que estavam distraídos com a campanha municipal.

A Lei Orgânica e o Regimento Interno, dentre outras medidas, define taxativamente um prazo para que o aumento salarial dos políticos ocorram. Tem que ser no último ano do mandato e até 30 dias antes das eleições. As leis foram criadas 3 dias do pleito.

Além disso, existem outras infrações constitucionais e desobediência à Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF. O Blog do Leimson já mostrou exaustivamente essas ilegalidades em Documentos provam ilegalidades na Câmara Municipal de Orós. 

Diante das ilegalidades buscamos os meios disponíveis no momento para tentar corrigí-las. Em novembro de 2016 fui à Tribuna da Câmara pedir aos senhores vereadores que voltassem atrás nos aumentos devido as ilegalidades encontradas [Leia aqui], nem fizeram caso. Assim, assinamos uma denúncia simples ao Ministério Público Local, com o apoio do vereador Nelço, que já tinha sido eleito, mas não era vereador ainda. Também a nossa querida advogada Dra. Fátima Silva, o amigo professor José Carlos e eu. 

COMO FICAM OS SALÁRIOS?

Anulados os aumentos salariais, os políticos passarão a receber as remunerações válidas em 2016. 

No caso do prefeito a redução será de R$ 2.250,00;
Para o vice reduzirá R$ 1.500,00;
Para os vereadores [11 no total] serão cortados R$ 900,00, cada;
E aos secretários municipais [9 no total] serão reduzidos R$ 562,50.

Os valores não consideram outros impostos pagos pela Administração como o INSS Patronal, que são os órgãos públicos que pagam e não o trabalhador. No geral a redução é maior.

VEJA A RECOMENDAÇÃO NA ÍNTEGRA

terça-feira, 16 de outubro de 2018

MP de Orós recomenda anulação dos salários dos políticos e secretários municipais.

Salários voltarão a ser os de 2016 para o prefeito, vice, secretários municipais e vereadores.


O Ministério Público da Comarca de Orós-CE, enviou à Câmara de Vereadores uma Recomendação para que os agentes políticos do município, incluindo os secretários municipais, sejam anulados os aumentos salariais desde 2017, passando a receberem as remunerações pagas em 2016.

A recomendação do MP tem por base a inconstitucionalidade das leis que aumentaram os salários dos vereadores, prefeito, vice e secretários municipais, além de ferir o Regimento Interno da Câmara, a Lei Orgânica Municipal e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O Blog do Leimson trará as informações completas amanhã sob essa Recomendação do Ministério Público.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Blog do Leimson explica os detalhes do concurso

Vamos conhecer os detalhes do acordo firmado entre a Promotoria de Justiça e o Município de Orós para a realização do concurso público.


Como já falei de uma maneira geral sobre o Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta, vamos direto ao assunto:

MOTIVO

Cláusulas 1ª e 2ª - O prefeito de Orós, Simão Pedro, reconhece a inconstitucionalidade e precariedade dos atos administrativos de contratações temporárias, que mesmo respaldado em Lei Municipal, perduram há bastante tempo;

PRAZOS

Cláusula 3ª - O Município se compromete a iniciar o processo de contratação da banca organizadora do concurso público no prazo de noventa dias. Assim, como o TAC foi assinado no dia 24 de julho, o prefeito deverá iniciar a licitação até o dia 24 de outubro para contratar a empresa que fará o concurso para provimento de todos os cargos ocupados por contratações temporárias.

Cláusula 4ª - Após 120 dias da assinatura do TAC, ou seja, 24 de novembro, o Município terá que convocar o concurso público. Dessa forma, seguindo os prazos acordados, o Edital contendo as regras do concurso, número de vagas e remunerações dos cargos deve ser lançado em novembro desse ano;

Cláusula 5ª - Nela firma-se o compromisso de não incluir no Edital qualquer regra que  beneficie direta ou indiretamente aqueles que já ocupam os cargos de forma temporária, salvo critério de desempate em razão da qualidade de servidor público, municipal, estadual ou federal, com experiência comprovada na área de atuação, claro, observados todos os preceitos constitucionais;

Cláusula 6ª - Fica determinado o prazo máximo de 8 meses para a conclusão do concurso e nomeação dos aprovados. Isso significa que a prefeitura deverá realizar as provas, homologar os resultados e iniciar a nomeação dos aprovados no máximo até março de 2019. Outro detalhe importante é que a prefeitura poderá manter a contratação temporária de pessoas somente até a conclusão do concurso;

Cláusula 7ª - não existe, acredito que  foi erro de digitação, então vamos para a Cláusula 8ª - Após a homologação do resultado do concurso público o prefeito Simão terá que demitir todos os servidores contratados em caráter temporário. Essas vagas deverão ser ocupadas pelos aprovados no certame, de acordo com a conveniência e oportunidade da Administração (explicarei melhor os entendimentos atuais da justiça sobre isso em outra oportunidade);

Cláusula 9ª - Caso a prefeitura venha contratar servidores por meio de empresas [fornecimento de mão de obra] ou cooperativas de trabalho estará também descumprindo o acordo ficando sujeita às penalidades previstas no TAC;

Cláusula 10ª - Elenca um resumo dos prazos citados anteriormente;

Cláusula 11ª - Estabelece multa de mil reais para cada dia de descumprimento do referido TAC. As cláusulas seguintes tratam de procedimento padrão da justiça para as celebrações de TACs.

O Blog do Leimson se coloca à disposição para ajudar os internautas a tirarem suas dúvidas em relação a este concurso público, podendo qualquer pessoa deixar comentário no próprio Blog ou enviar dúvidas por mensagens via Facebook, é só procurar lá por Leimson Moreira. 

Sempre que tiver novidade estarei postando aqui no Blog.




MP abre processo por improbidade administrativa contra Simão Pedro.

Foi aberto contra o prefeito de Orós uma Ação por Improbidade Administrativa por não cumprimento do Piso Salarial do Magistério.



De acordo como o MP o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Orós questionou o reajuste salarial dos professores inferior ao estipulado pelo Governo  Federal, aumento de 7,64%, sendo que prefeitura concedeu apenas 6,6% em 2017 através da lei 91/2017. Veja documento na íntegra no final da matéria.

Além disso, em 2018, o prefeito Simão voltou a conceder reajuste aos professores abaixo da Lei Federal, somente 2,08%, fixando o salário base de Professor da Educação Básica I em R$ 2.322,28, enquanto o salário base definido pelo Piso Federal foi R$ 2.455,35, um aumento de 6,81% em relação ao piso de 2017.

Conforme o Promotor de Justiça, após o estágio final do procedimento de análise dos fatos, alega que há elementos suficientes acerca das condutas apuradas e que, portanto, estará abrindo Ação Civil Pública para cumprimento de Obrigação de Fazer, não havendo mais providência a ser tomada, a não ser a elaboração de Ação de Improbidade Administrativa contra o prefeito Simão Pedro.

Vale ainda lembrar que o reajuste do Piso Salarial dos Professores gerou grande polêmica na Câmara de Vereadores e mais uma vez a bancada de apoio do prefeito Simão Pedro mostra-se errada. A lei foi aprovada por unanimidade pela bancada da situação. Que a justiça seja feita.


sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Com inverdades, prefeito Simão Pedro tenta esconder seus erros propositais de gestão.

A coisa não anda nada bem para o prefeito de Orós nos últimos dias.


Em plena campanha dois fatos tornaram-se público e acabaram por desmascarar a gestão do chefe do Executivo em Orós, Simão Pedro.

O primeiro veio recentemente através da matéria do Ceará News que revelou uma lista de 54 prefeitos que foram agraciados com o título de jumento precioso, na qual Simão Pedro fazia parte. Tratava-se da compra do título de melhores prefeitos do Ceará, pago com dinheiro público. Só o prefeito de Orós teve 5 prêmios.

O segundo, mostrado ontem, dia 16, tratou de um Termo de Ajustamento de Conduta - TAC firmado entre o Promotor de Justiça e Simão Pedro, onde o prefeito reconhece explicitamente que suas contratações temporárias de servidores são inconstitucionais e se compromete a realizar concurso público.

A NOTA

Ainda ontem a Prefeitura publicou uma nota de esclarecimento contestando um vídeo que o vereador Nelço do Sindicato publicou em seu perfil no facebook, dizendo que o TAC foi fruto de uma eficiente fiscalização dos serviços públicos onde ele mesmo como vereador, assim como a entidade do Sindicato dos Servidores Públicos de Orós e outros que fazem oposição à gestão de Simão Pedro, apresentou denúncias ao Ministério Público sobre o excesso de contratações temporárias de forma precária.

Em resumo o prefeito disse que Nelço usou as redes sociais para confundir a opinião pública e que "como é fato público e notório perante os oroenses, desde 2016 vem juntamente com a sociedade e Ministério Público Estadual local, discutindo meios para a realização de um concurso público idôneo e de acesso a todos os cidadãos".

A VERDADE

A nota transmite uma grande mentira e quem tenta manipular a opinião pública é o prefeito Simão Pedro e  vou mostrar porque.

Cópia de parte do Ofício da Promotoria ao vereador Nelço do Sindicato
1 - Como podemos ver na imagem acima, a Promotoria de Justiça encaminhou o ofício sobre o TAC ao vereador Nelço do Sindicato, que também é presidente do Sindicato dos Servidores Públicos. Óbvio que  se Nelço foi notificado é porque ele fez denúncias ao MP sobre a ilegalidade das contratações temporárias.

2 - No TAC o próprio prefeito reconhece que suas contratações temporárias são ilegais, conforme podemos conferir na imagem abaixo:

Cópia do TAC

3 - O prefeito de Orós nunca discutiu concurso público com a sociedade, a não ser em promessas de palanque. Você já viu ele se reunindo com a sociedade para discutir projeto de concurso, número de vagas, salários dos cargos? Eu nunca.

4 - O TAC é fruto do Inquérito Civil aberto pela Promotoria de Justiça para apurar as denúncias de contratações temporárias abusivas. Ainda em 2016, quando fui candidato a vereador, em uma reunião no Bairro São Geraldo, na calçada da vereadora Irineuda, apresentei em mão cópia desse inquérito [mais tarde provarei com a gravação do áudio de minha fala]. O inquérito apurava contratações excessivas desde o início de 2016.

5 - O prefeito sancionou uma Lei que criou 193 cargos comissionados, que ele pode admitir e demitir quem ele quer e quando ele quiser, uma clara intenção de burlar o concurso público. Veja na imagem abaixo:


CONCLUSÃO

Ora! Se o prefeito tivesse a intenção de fazer concurso público e tivesse conversado com o Ministério Público para alcançar um resultado mais justo para a população, Simão Pedro não estaria sendo alvo de inquérito civil. Aliás, um inquérito é para investigar algo que não ficou claro e quem está dialogando buscando justiça não esconde fatos, mas fala a verdade.

Portanto a nota da prefeitura é uma mentira, uma tentativa de manipular a opinião pública para esconder os atos ilegais da Administração. Se não fosse a oposição que tivesse denunciado as irregularidades não haveria inquérito, nem haveria concurso público. Parabéns ao Ministério Público e parabéns aos que fazem uma  oposição descente em Orós, quem ganha é a cidade.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Ministério Público através de TAC estabelece prazo para concurso em Orós.

O Promotor de Justiça da Comarca de Orós/CE, firmou nesse último 24 de julho com o prefeito Simão Pedro, um Termo de Ajustamento de Conduta - TAC para a realização do concurso público no município. 

No TAC o prefeito de Orós reconhece a inconstitucionalidade das contratações temporárias, ainda que com amparo em lei municipal, se comprometendo a abrir a licitação para contratação da banca organizadora do certame em até 90 dias, a contar da data da assinatura do TAC, sob pena de sofrer medidas judiciais pelo descumprimento. 

O TAC é resultado de inquéritos civis abertos em razões de denúncias feitas pela oposição e também pelo Sindicato dos Servidores Públicos - Sindserpmo ao Ministério Público de Orós. 

Todos os detalhes você ficará sabendo amanhã aqui no Blog do Leimson.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

"Dr. Sarto: “O novo vai vir e vai vir com força”, disse em Orós.

Mudança foi a palavra que o deputado mais usou em seu discurso.




Perante um auditório inteiramente lotado, o deputado estadual Dr. Sarto lançou pela primeira vez sua pré-campanha em Orós à Assembleia Legislativa do Ceará. Ele ocupa o cargo há seis mandatos seguidos e a cada eleição cresce o número de seus eleitores em diferentes cidades do Ceará.

Com um público bastante diversificado, desde senhoras a jovens que votarão pela primeira vez, além de diferentes setores da economia local, como comerciantes, pescadores e agricultores, Dr. Sarto falou principalmente de mudança. 


“Você não pode esperar mudança se você sempre fizer a mesma coisa. Para que a mudança aconteça, é necessário que ela comece por nós” – disse.

Por que é importante votar em Dr. Sarto?

Manoel Fernando e Dr. Sarto: Uma aliança que Orós está precisando.

Dr. Sarto é o deputado estadual apoiado por um novo grupo de oposição ao Governo Municipal liderado por Manoel Fernando. O grupo une representantes de comunidades e suplentes de vereadores, alguns dos quais faziam parte da base de apoio ao prefeito Simão Pedro, mas que agora o abandonaram. 

“Acreditávamos que o prefeito Simão pudesse ajudar a resolver os problemas de nossas comunidades, mas após sua reeleição o que vimos foram os problemas aumentando. Ficamos isolados e ele não nos deu condições de trabalho. São obras paradas há quase quatro anos, postos de saúde em péssimo estado de atendimento e outros que a reforma já completou ano. Os distritos estão abandonados, por isso enxergamos essa necessidade de mudança.” - explicou um líder comunitário que apoiava o prefeito.

Essa é a primeira vez desde o início do Governo Simão, em 2013, que a oposição consegue criar uma célula consistente. Geralmente o que acontecia era uns poucos que se reuniam em tempo de eleição e depois o grupo se desfazia.

Entretanto, Manoel Fernando, que é odontólogo e foi candidato a vice-prefeito na campanha passada, permaneceu na cidade prestando serviços nos sítios onde a prefeitura não chega. Com isso foi ganhando a simpatia e confiança do povo, logo alguns líderes comunitários se juntaram a ele. O grupo foi crescendo e hoje está firme sob o propósito de uma nova governança para Orós.

Para que essa mudança não fique só no sonho dos oroenses, Manoel Fernando conquistou no deputado estadual Dr. Sarto esse apoio importante junto ao Governo do Ceará para que esse projeto se torne realidade. O deputado, que já foi Líder de Governo na Assembleia Legislativa do Ceará, criticou o coronelismo que ainda querem implantar no interior e deixou um recado para a população de Orós:

“Para que um político seja eleito ele precisa de voto e quem vota é o eleitor. O eleitor tem que começar a fazer a mudança na cabeça dele e terminar no voto dele, porque se a gente continuar a fazer a mesma coisa o resultado vai ser o mesmo. Tem gente que pensa que é dono da consciência, do coração e do voto do eleitor. Se preparem galera de Orós, porque o novo vai vir. Vai vir e vai vir com força!”

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Por que é importante votar em Dr. Sarto?

Chegou o momento dos oroenses decidirem o rumo que querem tomar daqui pra frente.


Para aqueles que discordam da maneira como o município de Orós vem sendo conduzido, as eleições desse ano é um ponto importantíssimo para o começo da mudança.

Sabe aquele ditado: "Para que uma árvore exista no futuro é necessário plantar a semente hoje"? Pois bem! Para que um projeto de mudança tenha forças para se concretizar nas eleições para prefeito em 2020, é preciso que tenha uma base de apoio firme, capaz de derrotar o atual modelo de gestão pública.

O Deputado Estadual Dr. Sarto representa essa base sólida que dará apoio a esse projeto de mudança nascido da união de lideranças políticas, comunitárias e de cidadãos independentes, liderados por Manoel Fernando, que são contra o modo como o prefeito Simão Pedro tem dirigido nossa cidade.

Dr. Sarto é um nome forte na política estadual, foi considerado esse ano o 5º parlamentar mais influente do Ceará. É um deputado com boa atuação nos municípios onde foi votado, a exemplo de Várzea Alegre, Umari e Acopiara, sua terra natal. Foi o deputado mais votado nessas três cidades e tem feito justiça à confiança que recebeu dos eleitores. É um forte e necessário apoio para mudarmos a atual política oroense e não podemos perder essa oportunidade.

É um nome novo [para os oroenses] mas bastante experiente na vida pública, com 6 mandatos seguidos. Além de tudo, DR. SARTO É FICHA LIMPA, sobre ele não há processos. Portanto, todo cidadão que quer um rumo diferente para Orós deve se unir e votar no Dep. Estadual Dr Sarto, não como quem quer se vingar, mas como quem deseja uma Orós diferente e melhor.

Em nome dessa mudança várias lideranças políticas e comunitárias da cidade deixaram e estão deixando a base do prefeito Simão Pedro e se unindo em torno de Sarto, formando um grupo sólido de oposição liderados por Manoel Fernando. Eu não só apoio como estou confiante nessa iniciativa. Para quem quer mudança não é hora de se dividir, é hora de se unir e carimbar nossa vontade com Dr. Sarto e Manoel Fernando. 


 

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Com Manoel Fernando, Deputado Estadual Dr. Sarto visitará Orós dia 27.

O deputado estadual Dr. Sarto, eleito o 5º parlamentar mais atuante na Assembleia Legislativa do Ceará, visitará a cidade de Orós no dia 27 de julho. O encontro acontecerá no auditório do Sindicato Rural às 18 horas e aberto à comunidade.

Quem faz o convite à população é o jovem, carismático e cada vez mais forte liderança oroense, Manoel Fernando. Juntos, formam uma aliança para o desenvolvimento de um projeto político para a mudança que Orós tanto precisa.

Manoel Fernando foi candidato a vice-prefeito na campanha passada. Mesmo não tendo vencido as eleições tem sido bastante presente na vida dos oroenses, principalmente daquelas comunidades onde os serviços públicos não chegam. Agindo assim, Manoel Fernando ganhou a simpatia de outro líderes comunitários que abandonaram a base do prefeito para desenvolver esse novo projeto de mudança.

Pré-candidato, Dr. Sarto irá disputar o seu 7º mandato eletivo e chega como um peso importante que simboliza muito mais do que uma mera disputa de votos entre oposição e situação, representa um apoio significativo para aqueles que querem ver uma mais justa, mais desenvolvida, com obras que impactem na vida dos oroenses e que não visem apenas votos em período eleitoral.