sexta-feira, 4 de novembro de 2016

A FRACA CULTURA DE PROTESTAR EM ORÓS

ALUNOS DA URCA OCUPAM REITORIA EM PROTESTO

Em Orós há uma corrente pregada principalmente pelos formadores de opiniões de que o silêncio é decente e o protesto ou questionamentos públicos são baixaria. Pior é quando pensam que reivindicar melhorias ou denunciar um ato danoso da Administração é a mesma coisa que denegrir a imagem do governante, falta de respeito.

Temos caído numa espécie de alienação onde damos mais importância aos problemas externos e esquecemos os da nossa cidade, como se não fossem pessoais, até os candidatos à prefeitura de Fortaleza, acreditem, encontram valentes defensores em Orós. Mas quando o assunto é a própria cidade, aí o assunto morre ou vira contenda sem sentido. Agora os problemas são pessoais: Falta transporte escolar; o comércio enfraquecido demais, salários reduzidos, falta apoio aos campeonatos esportivos e investimentos privados, enquanto que o prefeito, o vice e os vereadores aumentam fortemente seus salários. 

Ir para as ruas é importante para que as mudanças sejam feitas. Não adianta ficar em casa assistindo TV ouvindo que o País vai mal enquanto nossos representantes nos guia nessa locomotiva desgovernada, precisamos alterar o rumo da cidade que vivemos. Como dizia o deputado constituinte Ulisses Guimarães, "a única coisa que mete medo em político é o povo nas ruas", eis a razão dessa corrente persistente de dizer que a manifestação é ruim, que quem faz protesto é baixo, que quem denuncia nas redes sociais desrespeita as autoridades, que quem faz oposição sempre vai estar mentindo só para estar no poder.

Caro cidadão oroense, você não é baixo quando protesta e denuncia os governantes, pelo contrário, você exerce um alto nível de cidadania. Proteste, fale em redes sociais, denuncie, cobre, force a quem estar no poder ser merecedor de estar lá, o que está em jogo é a sua vida, de sua família e de seus amigos. Se quisermos que algo exista no futuro é necessário inciarmos as ações no presente. Vamos fazer ouvir nossa voz. VAMOS PROTESTAR!

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